Sobre mim:

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16 de novembro de 2015

Sono x Atividade física

  Você sabia que os exercícios podem ajudar a melhorar a qualidade do seu sono?
  A atividade física tem efeito  tranquilizante, porque quando nos exercitamos liberamos endorfina, que é um neurotransmissor que age como analgésico natural, ajudando a diminuir a ansiedade, o estresse além de nos dar aquela sensação de bem estar. 
  Além disso, os exercícios ajudam na manutenção do peso e aumentam a capacidade respiratória, diminuindo assim a apneia e até o ronco.
  Segundo alguns estudos, pessoas que  se exercitam 30 minutos por dia, dormem mais rápido do que  pessoas sedentárias.
   Mas é importante ressaltar que  a atividade física intensa não deve ser feita antes de dormir, pois além das endorfinas, temos também a liberação de adrenalina.
   Tente fazer os exercícios  2 ou 4 horas antes de dormir e lembre- se precisamos dormir de 6 a 8 horas por dia.
   
   Quem se exercita dorme melhor e acorda restabelecido!






3 de novembro de 2015

Diabetes

 
 No Brasil o número de diabéticos cresce a cada dia, hoje há mais de 13 milhões de pessoas com diabetes.

   O que é diabetes?
   Em seu corpo, há um pequeno órgão chamado pâncreas, que se localiza exatamente ao lado e um pouco abaixo de seu estômago. O pâncreas tem células beta que produzem insulina, que ajuda seu corpo a obter o açúcar necessário para gerar  energia. As pessoas com diabetes ou não têm qualquer insulina, ou não têm insulina o suficiente ou a insulina que elas têm não funciona muito bem, assim muito açúcar permanece na corrente sanguínea.
   Existem vários tipos de diabetes, mas três respondem pela imensa maioria dos casos, são eles:
Diabetes tipo 1
Diabetes tipo 2
Diabetes gestacional

  O diabetes tipo 1 pode ser diagnosticado em qualquer idade, porém, mais frequentemente inicia em pessoas mais jovens, que é o motivo de, às vezes, ser chamada de diabetes juvenil. Apenas 5 a 10% das pessoas com diabetes têm o tipo 1.
 No diabetes tipo 1, seu pâncreas não produz mais insulina. Isto ocorre porque seu sistema imune está atacando as células beta em seu pâncreas que são as produtoras de insulina, sem insulina o bastante, muito açúcar permanece em sua corrente sanguínea.
  Os sintomas do diabetes tipo 1 são: urinar bastante, sentir muita sede e comer muito.

  O diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes. Ela geralmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos, porém, sua ocorrência tem aumentado entre pessoas mais jovens.
  O diabetes tipo 2 faz com que seu corpo produza menos insulina ou que as células de seu corpo sejam mais resistentes à insulina.
 Esse tipo de diabetes está relacionado ao histórico familiar, estar com sobrepeso, estresse constante ou  à falta de atividades físicas.
Muitas pessoas com diabetes tipo 2 têm uma vida plena e saudável ao monitorar e controlar o nível de açúcar em seu sangue. 

 O diabetes gestacional é um tipo de diabetes que surge durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto. Este tipo de diabetes ocorre por uma resistência à ação da insulina.

  O que é pré- diabetes?
  O pré-diabetes surge quando o processamento da glicose (açúcar) pelo organismo não está sendo feito de forma adequada. Em vez de servir como fonte de energia para as células, a glicose permanece circulando no sangue, fazendo com que o seu nível fique acima do normal.
  De forma simples, podemos dizer que uma pessoa tem pré-diabetes quando a sua glicemia (nível de glicose no sangue) está acima do normal, mas ainda não é alta o suficiente para ser definida como diabetes.
  Os métodos laboratoriais para diagnosticar o pré-diabetes são os mesmos utilizados para o diagnóstico diabetes, o que mudam são apenas os valores.

  O método mais utilizado para o diagnóstico tanto do diabetes quanto do pré-diabetes é a chamada glicemia de jejum, que é a dosagem do nível de glicose no sangue após um jejum de pelo menos 8 horas.
  O normal é ter uma glicemia de jejum de no máximo 99 mg/dl.
Indivíduos com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl em pelo menos duas dosagens distintas são considerados pré-diabéticos.
Indivíduos com glicemia de jejum igual ou acima de 126 mg/dl em pelo menos duas dosagens distintas são considerados diabéticos.

  A Importância da Atividade Física
  A atividade física é de fundamental importância e deve estar integrada na vida do paciente diabético devido aos benefícios do exercício à ação da insulina.
  Ela contribui para a redução da glicemia e da necessidade de insulina no diabético tipo 1, e medicamentos no tipo 2, pois melhora a captação de glicose pelas células. Além desses benefícios, a atividade física ainda contribui com a melhora da circulação sanguínea, o que no paciente diabético é por vezes prejudicado, isso sem falar nos efeitos benéficos do controle da pressão arterial, redução do risco de doença cardiovascular, redução e controle do estresse, melhora da auto-estima e da qualidade de vida. Todos esses benefícios se dão através da prática de exercícios físicos, principalmente aeróbicos. Já pacientes com diabetes tipo 2, além dos benefícios citados acima, com a prática regular de atividade física, conseguem um maior controle das glicemias, devido ao maior transporte da glicose para dentro do músculo, que aprimora e prolonga o controle glicêmico.

Teste o seu nível de glicose sanguínea antes e depois dos exercícios. Fale com seu médico e nutricionista antes de iniciar as atividades físicas, e claro procure um professor de educação física.

Fontes: MS Saúde / Portal diabetes