No Brasil o número de diabéticos
cresce a cada dia, hoje há mais de 13 milhões de pessoas com diabetes.
O que é diabetes?
Em seu corpo, há um pequeno órgão chamado
pâncreas, que se localiza exatamente ao lado e um pouco abaixo de seu estômago.
O pâncreas tem células beta que produzem insulina, que ajuda seu corpo a obter
o açúcar necessário para gerar energia. As pessoas com diabetes ou não têm
qualquer insulina, ou não têm insulina o suficiente ou a insulina que elas têm
não funciona muito bem, assim muito açúcar permanece na corrente sanguínea.
Existem vários tipos de
diabetes, mas três respondem pela imensa maioria dos casos, são eles:
Diabetes tipo 1
Diabetes tipo 2
Diabetes gestacional
O diabetes tipo 1 pode ser
diagnosticado em qualquer idade, porém, mais frequentemente inicia em pessoas
mais jovens, que é o motivo de, às vezes, ser chamada de diabetes juvenil.
Apenas 5 a 10% das pessoas com diabetes têm o tipo 1.
No diabetes tipo 1, seu pâncreas não produz mais insulina.
Isto ocorre porque seu sistema imune está atacando as células beta em seu
pâncreas que são as produtoras de insulina, sem insulina o bastante, muito
açúcar permanece em sua corrente sanguínea.
Os sintomas do diabetes tipo 1 são: urinar bastante, sentir muita sede e
comer muito.
O diabetes tipo 2 é a forma mais
comum de diabetes. Ela geralmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos, porém, sua
ocorrência tem aumentado entre pessoas mais jovens.
O diabetes tipo 2 faz com que seu corpo produza menos insulina ou que as células de seu corpo
sejam mais resistentes à insulina.
Esse tipo de diabetes está relacionado ao histórico familiar, estar com
sobrepeso, estresse constante ou à falta de atividades físicas.
Muitas pessoas com diabetes tipo 2 têm uma vida plena e saudável ao
monitorar e controlar o nível de açúcar em seu sangue.
O diabetes gestacional é um tipo de
diabetes que surge durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto.
Este tipo de diabetes ocorre por uma resistência à ação da insulina.
O que é pré- diabetes?
O pré-diabetes surge quando o
processamento da glicose (açúcar) pelo organismo não está sendo feito de forma
adequada. Em vez de servir como fonte de energia para as células, a glicose
permanece circulando no sangue, fazendo com que o seu nível fique acima do
normal.
De forma simples, podemos dizer que
uma pessoa tem pré-diabetes quando a sua glicemia (nível de glicose no sangue) está
acima do normal, mas ainda não é alta o suficiente para ser definida como
diabetes.
Os métodos laboratoriais para
diagnosticar o pré-diabetes são os mesmos utilizados para o diagnóstico
diabetes, o que mudam são apenas os valores.
O método mais utilizado para o
diagnóstico tanto do diabetes quanto do pré-diabetes é a chamada glicemia de
jejum, que é a dosagem do nível de glicose no sangue após um jejum de pelo
menos 8 horas.
O normal é ter uma glicemia de jejum
de no máximo 99 mg/dl.
Indivíduos com glicemia de jejum
entre 100 e 125 mg/dl em pelo menos duas dosagens distintas são considerados
pré-diabéticos.
Indivíduos com glicemia de jejum
igual ou acima de 126 mg/dl em pelo menos duas dosagens distintas são
considerados diabéticos.
A Importância da Atividade Física
A atividade física é de fundamental importância e deve estar integrada
na vida do paciente diabético devido aos benefícios do exercício à ação da insulina.
Ela contribui para a redução da glicemia e da necessidade de insulina
no diabético tipo 1, e medicamentos no
tipo 2, pois melhora a captação de glicose pelas células. Além desses
benefícios, a atividade física ainda contribui com a melhora da circulação
sanguínea, o que no paciente diabético é por vezes prejudicado, isso sem falar
nos efeitos benéficos do controle da pressão arterial, redução do risco de
doença cardiovascular, redução e controle do estresse, melhora da auto-estima e
da qualidade de vida. Todos esses benefícios se dão através da prática de
exercícios físicos, principalmente aeróbicos. Já pacientes com diabetes tipo 2, além dos
benefícios citados acima, com a prática regular de atividade física, conseguem
um maior controle das glicemias, devido ao maior transporte da glicose para
dentro do músculo, que aprimora e prolonga o controle glicêmico.
Teste o seu nível de glicose sanguínea antes e depois dos exercícios. Fale com seu médico e nutricionista antes de iniciar as atividades físicas, e claro procure um professor de educação física.
Fontes: MS Saúde / Portal diabetes