Sobre mim:

Sobre mim:

26 de abril de 2017

USP aponta que atividade física é mais eficaz que dieta contra osteoporose na menopausa

Estudo feito em Ribeirão Preto evidenciou que exercícios ajudam a combater perdas ósseas em mulheres com mais de 50 anos. Prática não dispensa o hábito da alimentação saudável.

Um estudo realizado por pesquisadores da USP confirmou a eficácia da atividade física na prevenção da osteoporose para mulheres em menopausa. Segundo a pesquisa divulgada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), o hábito de se exercitar se mostrou mais relevante para a saúde óssea após os 50 anos do que a alimentação, que também influencia na disfunção.
Caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos, a osteoporose é irreversível e atinge um terço das mulheres, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). A disfunção está associada a fatores como a queda de produção de estrógenos - hormônios femininos - com a chegada da menopausa.
"A ausência do estrógeno observada na menopausa resulta na interferência na homeostase óssea e acaba interferindo na remodelação óssea, havendo assim uma perda óssea. Existem estudos que apontam que nos cinco primeiros anos há perda de 10% a 15% da massa óssea, podendo chegar a 30% ou 40% após a menopausa", afirma Ana Paula Macedo, pesquisadora responsável pelo estudo feito em Ribeirão Preto, no laboratório de bioengenharia da FMRP.

Atividade física e dieta
Evitar uma alimentação rica em gorduras é uma maneira de evitar futuros problemas nos ossos, mas, após um ano de testes de laboratório, os pesquisadores levantaram evidências de que atividades físicas como correr na esteira, por exemplo, são mais determinantes.
"Principalmente se ele for praticado mesmo antes da menopausa ou logo no início dela você vai ter uma ação preventiva do exercício sobre a massa óssea, uma vez que na prática do exercício você tem a estimulação mecânica do osso para a sua remodelação", afirma Ana Paula.
Em seu estudo, a pesquisadora avaliou massa corporal, densidade mineral e resistência óssea de ratas que tiveram os ovários retirados cirurgicamente a fim de simular a falta de hormônios na menopausa.
Ao avaliar o comportamento de animais sedentários e outros submetidos à prática de corridas em esteiras, o estudo levantou indícios de que aqueles que se movimentaram tiveram menor perda óssea. Apesar disso, o estudo também evidencia que as ratas que consumiram maior quantidade de gordura tiveram maior diminuição no conteúdo mineral dos ossos.
Ao fim dos experimentos, ela concluiu que a alimentação é importante, mas o exercício físico é essencial para quem quer prevenir a osteoporose. A interação entre práticas físicas e alimentação segue no foco dos estudos do laboratório de bioengenharia da USP.
"Ele não consegue barra totalmente a perda óssea após a menopausa, mas já diminui o efeito observado."
Ana Paula adverte sobre os efeitos negativos de dietas ricas em gordura na microarquitetura óssea e a interferência de concentrações de lipídeos acima dos níveis recomendados na remodelação dos ossos.
Ana Paula Macedo, pesquisadora do laboratório de bioengenharia da FMRP, em Ribeirão Preto.

Fonte G1

19 de abril de 2017

Os problemas causados ao corpo depois do abandono da atividade física

Praticar atividade física é imprescindível para ter uma vida saudável, além de ser um ótimo aliado do corpo. Mas quando deixamos os exercícios de lado o corpo reage de diversas formas, e é justamente sobre essas reações que nós vamos falar.


Vamos supor que uma pessoa treine 3x por semana, com duração de 1h a 1:30h cada treino, quando essa pessoa faz uma pausa brusca em suas atividades, o corpo mostra um comportamento diferente de acordo com o tempo. O ortopedista Dr. Artur da Fonseca separou algumas reações:
10 dias de pausa: A musculatura começa a ser afetada, mas o principal impacto nos 10 primeiros dias sem atividade física são sentidos principalmente pelos tendões, que vão exigir mais atenção aos alongamentos antes do retorno a academia.
3 meses: Há a diminuição de perda calórica que pode levar ao aumento de peso, consequentemente aumentado a resistência a insulina e aumentando a taxa de glicemia do sangue. Além da diminuição da massa muscular.
O retorno as atividades físicas depois desse período precisa ser mais lento, com atividades aeróbicas e pesos mais leves.
6 meses: Quase meio ano depois e toda a capacidade circulatória, pulmonar e cardíaca, podendo levar ao aumento da pressão arterial. Dr. Artur da Fonseca avisa que depois de tanto tempo sem exercícios regulares é possível um provável ganho de peso e flacidez muscular.
Em menos de um ano sem treinos é possível ver que o corpo é capaz de reagir e mudar totalmente, trazendo reflexos estéticos e para a saúde, já que toda a parte respiratória, vascular e muscular está comprometida.

Matéria publicada no site Maxpress